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EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA. QUEM CRE EM MIM, AINDA QUE MORRA, VIVERÁ. (João 11.25)
Continua vivo em minha memória, aquele cenário da manhã do dia 24 de abril. Por isso, desejo registrar, para memória, uma síntese das palavras, pro mim, proferidas.
Saúdo a amada Igreja, junto com a família enlutada, com a Paz de Jesus!
Nesta manhã, não tenho outra palavra, senão aquela mensagem, que o amado irmão e colega Homero viveu e, a serviço da qual, deixou-se consumir: "Eu sou a Ressurreição e a Vida". Esta esperança cristã foi consagrada no Credo Apostólico, quando afirma: "Creio na Ressurreição do corpo e na Vida eterna".
Esta palavra é o diferencial cristão sobre a eternidade, pois, hipoteca a certeza de que, assim, como existe corpo natural existirá corpo espiritual na ressurreição. Homero viveu intensamente esta esperança, conjugada com a Vida que Jesus prometeu, quando disse: Eu sou a Ressurreição e a Vida. Uma tal vida não está somente no além. Ela se manifesta aqui, em nossa geração, pela maneira como amamos e nos relacionamos.
Homero viveu intensamente esta mensagem. Seu ministério é testemunha disso. Ele no foi apenas pastor, mas também, educador. Ele soube acolher pessoas; apoiar a missão de Deus voltada para as necessidades humanas mais elementares.
Ele soube, como poucos, ministros de Deus, construir relacionamentos. A enorme quantidade de flores, que se avolumam aqui, testifica o grande carinho que a Igreja lhe tributa. Desde o mais humilde ramalhete até a coroa de flores mais vistosa está a expressão de um carinho, de um amor e, já, de uma saudade. A grande consternação que
sua morte causou à IECLB demonstra o desejo de pessoas e comunidades de possuir uma tal liderança em sua direção.
Querida Denize, Catarina, Mateus e demais familiares...Tenham esta certeza, o Homero não morreu em vão! Sua maneira de viver e relacionar-se deixa um enorme vazio em nossa Igreja. Contudo, a semente de sua mensagem de amor vivida e proclamada frutificará para salvação e ânimo de muitas pessoas.
Infelizmente, ele não pode concretizar a alegria e tomar nos braços a sua futura neta... Por isso, Catarina, quando mais tarde a Letícia indagar neste lugar de saudade:
- Mãe, por que você está chorando?
E, quando você então, contiver as lágrimas, levantar o seu olhar e contemplar esta paisagem cinzenta de cruzes que testemunham momentos de dor e de saudade. Detenha-se por um momento! Perceba que o sol brilha, a relva se renova, as árvores florescem, as aves cantam e, pessoas se abraçam. Assim, a esperança e a vida prometida por Jesus se renova e haverá de triunfar, por mais profunda que seja a dor que hoje nos visita.
Recebam o abraço carinhoso do toda nossa Igreja expressa em tantas lágrimas, mensagens e flores. E, que o Espírito Santo, o supremo Consolador, seja a presença restauradora em suas vidas!
Amém!
sexta-feira, 11 de junho de 2010
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